Diz-se um missionário alguém que tem por função a pregação religiosa em locais onde sua religião ainda não foi difundida, realiza trabalho de promoção social ou em local que necessite de reavivamento de sua crença ou religião. É uma figura comum dentro de diversas crenças. Na verdade dentro da concepção cristã, missionário é a figura do plantador de igrejas; Muitos confundem missões com atividades em regiões internacionais, porém, as missões podem ser locais, regionais, estaduais, nacionais, internacionais, mundiais, enfim, tudo vai do despreendimento do missionário.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mission%C3%A1rio
Histórico da Infância Missionária
A Pontifícia Obra da Infância Missionária foi fundada por Dom Carlos Forbin Janson, Bispo de Nancy, França, no ano de 1843.
Essa atividade missionária com as crianças foi motivada pelas cartas e notícias que missionários, principalmente da China, escreviam contando a realidade triste e dura das crianças naquelas regiões: doenças, mortalidade, analfabetismo, abandono...
A finalidade desta Obra ‚ suscitar o espírito missionário universal das crianças e adolescentes, desenvolvendo seu protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o povo de Deus: "Ajudar as crianças por meio das crianças", ou "criança evangeliza e ajuda criança", foi o grande lema do Bispo fundador.
Infância Missionária nas Escolas
A Educação Cristã vivenciada nas escolas, tem como objetivo atingir a pessoa humana na sua totalidade. Portanto, faz-se necessário uma formação integral, humana e cristã dos educadores para que evitem a dicotomia entre o SER e FAZER educação, acreditando no protagonismo do educado.
A Infância Missionária na escola vem revelando uma nova forma de Evangelizar. A criança que atua de forma dinâmica e se insere nas atividades culturais, sociais, cívicas, recreativas e religiosas, não apenas como espectadores, mas como, construtores da história e de um novo jeito de Ser na Igreja, na escola e no mundo.
A Educação Cristã na escola envolve as famílias, cria associações próprias e desenvolve atividades de cunho social, cívico, cultural e religioso. São momentos fortes em que a criança e adolescentes revelam todo o seu protagonismo. E aí, as participação da família não pode faltar. Os pais sentem-se envolvidos e vibram por fazer acontecer a Obra Missionária. Há casos em que através desses eventos, levados pelo testemunho dos filhos, os pais são sensibilizados a uma vivência cristã autêntica, ajudando também o ingresso de outras crianças, da família na Infância Missionária.
Como se dá o desenvolvimento dessa Ação Missionária Missão na Escola? Quais as suas vantagens e desvantagens?
Primeiro: O contato permanente e direto com as crianças, facilita a formação de grupos de Infância Missionária, não a isola de seu ambiente e favorece a dinamicidade através das atividades a ela vinculada. Várias são as experiências neste sentido.
Gincanas, maratonas, visitas aos azilos e famílias carentes, Celebração do Rosário e Via-Sacra, Evangelização nas ruas, Palestras nas escolas públicas e nos movimentos Paroquiais.
O dia-a-dia da Infância Missionária e sua atuação na escola, tem ajudado aos pais e educadores a criar consciência Missionária; cooperar materialmente e abrir espaços á solidariedade.
Segundo: Diríamos porém que não é tão fácil trabalhar com a Infância Missionária na escola. O fundamental o apoio e o envolvimento da Direção da Escola, que ajuda a criar espaços de testemunho e apoio evangélico que perpassa através das atividades e compromisso dos Educadores(as) e de todos os segmentos da escola.
Como iniciar a Infância Missionária nas escolas?
Não existe uma foram única. De acordo com a realidade, verificar as reais possibilidades. O importante é dar espaço á criatividade e se deixar guiar pelo Espírito Santo que suscita e mantém nosso ardor missionário.
Precisamos estar atentos para que a Infância Missionária não se feche ou se limite apenas a realizar tarefas, desligados da vida da comunidade paroquial.
Os encontros devem acontecer fora do horário escolar. A Infância Missionária é uma opção, portanto não obrigatória no currículo. Ter bem presente, os compromissos da criança missionária.
Que os grupos sejam abertos para acolher crianças de outras escolas, bairros, centros, paróquias.
A Infância Missionária como uma ação na escola e para á Igreja, não deve ficar voltada para si mesma, mas olhar firme para a meta é O Reino. Olhar o mundo e a realidade que o cerca e assumir seu protagonismo, envolvendo a todos na Evangelização.
As características da espiritualidade sobretudo a experiência do Deus vivo, alimentada pela escuta da Palavra de Deus, participação nas orações e celebrações e a vivência dos Sacramentos é a mística que alimenta e sustenta a Infância Missionária.
Ter presente o seguimento de Jesus, sua missão e metodologia encarnada, para superação do individualismo e valorização dos dons de cada criança - protagonista da missão.
Metodologia
1. REALIDADE MISSIONÁRIA
(primeiro encontro, primeira semana) VER / DISCERNIR
2. ESPIRITUALIDADE
MISSIONÁRIA
(segundo encontro, segunda semana) / CELEBRAR
3. COMPROMISSO
MISSIONÁRIO
(terceiro encontro, terceira semana) / AGIR
4. TESTEMUNHO DE GRUPO /
COMUNHÃO MISSIONÁRIA
(quarto encontro, quarta semana)
Orando pelas crianças do Mundo
As crianças da Infância Missionária rezam o Terço Missionário pelas pessoas de outros continentes onde o Evangelho ainda não é conhecido ou está esquecido. Rezam também por crianças de outros continentes para que suas necessidades sejam sanadas, crendo na misericórdia de Deus
O Continente Americano é representado pela cor vermelha.
O Continente Europeu é representado pela cor branca.
O Continente Africano é representado pela cor verde.
O Continente Asiático é representado pela cor amarela.
O Continente da Oceania é representado pela cor azul.